Muitas vezes os gestores ficam confusos em meio a tantos dados e não conseguem tomar uma decisão com a velocidade que o mercado exige. O principal motivo para que isso ocorra é que informações imprescindíveis para responder estrategicamente aos movimentos do mercado não estão disponíveis facilmente, pois estão desorganizadas, incompletas ou erradas.
A gestão da informação é importante para que os executivos tenham sempre conteúdos relevantes em mãos, o que garante mais competitividade frente à concorrência. Você já ouviu falar sobre governança de dados? Com ela é possível organizar o conhecimento disponível da sua empresa de maneira eficaz, mesmo quando lidamos diariamente com uma aparente avalanche de dados.
Afinal, o que é governança de dados?
A governança de dados é uma estratégia para organizar os conteúdos importantes para a empresa seguindo um protocolo previamente definido e com ajuda de recursos tecnológicos. Ela é coordenada por uma equipe de trabalho, que pode fazer parte da área de tecnologia e de outras áreas, e tem a função de estruturar e gerenciar as informações relevantes para a organização.
A função desse time é catalogar, organizar e armazenar as informações para que elas possam ser acessadas com praticidade e rapidez, colaborando com a estratégia do negócio. Também faz parte do trabalho proteger os dados essenciais à companhia, garantir a segurança e a integridade da informação e avaliar o processo de gerenciamento de dados para aperfeiçoá-lo.
Quais são as bases da governança de dados?
A relevância das informações é uma das bases da governança de dados, nesse contexto, as informações coletadas devem ser armazenadas de maneira ordenada e de fácil assimilação pelos executivos. A qualidade dos conhecimentos disponíveis sobre a empresa e o mercado impactará diretamente nos resultados das iniciativas, pois os executivos tomarão decisões com base neles.
Outra base da governança de dados é a usabilidade, as interfaces das plataformas devem ser intuitivas e amigáveis, também é necessário gerenciar os dispositivos eletrônicos que podem acessar os bancos de dados e definir como a utilização das ferramentas vai funcionar em diferentes contextos. A usabilidade permite clareza nas etapas do processo e aumenta o engajamento no uso dos softwares.
A segurança da informação é uma das principais preocupações das organizações e deve ser coordenada pela equipe de TI e seguida por ações das áreas. Alguns dados serão compartilhados com muitos times e outros seguirão diretrizes de confidencialidade ou serão disponibilizados apenas para áreas com funções de trabalho relacionadas a eles, evitando assim que pessoas não confiáveis conheçam a estratégia da empresa.
Todos os funcionários que armazenam dados durante suas rotinas de trabalho devem estar cientes da importância de garantir a integridade da informação, que também é uma das bases da governança de dados. A companhia pode disponibilizar um guia de boas práticas para a coleta e armazenamento das informações com intuito de evitar erros ou que partes essenciais dos materiais sejam perdidos.
E por onde começar?
Um dos fatores de sucesso na implementação da governança de dados é definir uma equipe multidisciplinar e capacitá-la para coordenar o projeto. Esse time provavelmente contará com alguém da área de tecnologia que já tem familiaridade com os conceitos de gestão da informação e, se necessário, com o suporte de uma consultoria especializada.
Além de considerar as bases descritas da governança de dados, é necessário avaliar os processos produtivos da empresa e definir uma estratégia adequada. Também é importante avaliar os recursos tecnológicos já disponíveis na organização e entender quais outros serão necessários e, por último, propor métricas que possibilitem o monitoramento e a melhoria contínua da estratégia definida.
A governança de dados não pode ser vista apenas como um projeto, ela é uma atividade cotidiana que passa a fazer parte da rotina da empresa. A organização ganha maturidade conforme trabalha com a governança de dados persistentemente e os resultados não demoram a aparecer, como a melhora dos processos internos, antecipação de demandas, agilidade das decisões, redução de custos, entre outros.
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